quarta-feira, 2 de abril de 2014

Olá Galera Quanto tempo !
Hoje irei utilizar um post da Marina Vianna que foi muito interessante.

Educação a Distância e Ensino a Distância, tem diferença?

Oi pessoal,

Inicialmente gostaria de justificar minha longa ausência e falta de posts há um tempo.
No momento estou cursando 02 especializações, uma na Unifei e outra no Senac, trabalho como designer instrucional todos os dias o dia todo, estou fazendo um curso de formação de tutores pela UnB, um curso de português sobre nova regra ortográfica, dois cursos de atualização em EaD, tenho família, namorado, 02 cachorrinhas e uma gatinha rs. Ufa! Então, esses são os motivos da falta de posts rs.

Me sinto um pouco mal por não escrever mais aqui, pois tenho aprendido tanta coisa legal e não estou conseguindo compartilhar com vocês.

Algo interessante que escolhi para retomar minha vida nesse blog é sobre a diferença entre Educação a Distância e Ensino a Distância, fiquei pasma ao ver na Wikipedia que lá estva definido como sendo a mesma coisa, mas eu editei e retirei a parte de Ensino a Distância.


Estou utilizando como ideia base a maneira como o professor Eduardo Chaves define, achei que isso foi feito de uma maneira clara.

A Educação a Distância é uma modalidade da Educação e dentro desta há, digamos, modelos que você pode optar para atender as suas necessidades, onde os mais utilizados são o Ensino a Distância e a Educação Colaborativa a Distância.

No Ensino a Distância prioriza-se o conteúdo, não há muito foco em interações, nessa estrutura, quando há outro recurso além dos textos, vídeos ou áudios, são questões de respostas objetivas, que não visam estimular debates.

Na Educação Colaborativa a Distância ocorre o contrário, as interações entre os envolvidos no curso são vitais para um melhor aproveitamento do curso, são valorizadas as experiências que os alunos tem sobre o tema do curso e as interações que acontecem.

Entenderam a diferença entre Educação a Distância e Ensino a Distância?
Fiz a imagem abaixo para tentar ilustrar melhor todas essas subdivisões (não reparem na minha grande "habilidade" no Fireworks):

Enfim, não existe o EaD, o correto é a EaD, pois a sigla remete a Educação a Distância.

Para finalizar, vocês sabiam que há algumas convenções que definem diferença entre as siglas EAD e EaD?

EaD significa Educação a Distância.
EAD significa Educação Aberta a Distância.

O que acham disso?

quarta-feira, 10 de agosto de 2011

Tablet e Educação



Olá seguidores deste blog !
 Ao realizar minhas pesquisas sobre EAD, encontrei o blog: http://marinavianna.blogspot.com, achei muito interessante está postagem e decidi dar minha opinião também.
O Tablet é uma nova ferramenta que poderá ser usada na Educação, só que existe alguns questionamentos quanto ao seu uso, segundo a autora do blog como:

- o custo do tablet para todas as crianças;
- dificuldade do aluno prestar atenção na figura do professor
- defasagem no processo de aprendizagem da escrita.
  Concordei também com estes pontos, pois custear tablets para todos no momento é inviável; quanto à dificuldade de prestar atenção na figura do professor, o computador ou tablets em sala de aula é um simples instrumento que pode ser potencializado por um bom professor.

  Quanto à defasagem no processo de construção da escrita, ela sempre existirá e poderá ser desenvolvida das maneiras mais adequadas, levando em consideração as peculiaridades de cada indivíduo.
A autora do blog resalta inda o pensamento errôneo de pessoas que são contra a EAD porque dizem que os professores serão substituídos por computadores!
“Sem professores para comandar esses computadores é completamente inviável realizar qualquer tipo de aula à distância.”

Acho também que os tablets podem ajudar sim a educação, tanto para as crianças quanto para os adultos, mas não basta entupir de recursos tecnológicos materiais se não houver metodologia de trabalho e projeto pedagógico o uso da tecnologia sem que haja uma inovação metodologia nas praticas pedagógicas dificilmente oferecerá avanços na educação.

  “Nada substitui um bom professor que sabe muito e consegue dividir seu conhecimento numa relação respeitosa e construtiva com seus alunos”. (BONIS, 2000 apud MERCADO, 2002).

Ricardo Raul

terça-feira, 9 de agosto de 2011

Distância Modifica Paradigmas



Olá Seguidores teste Blog!

Ao Pesquisar sobre blogs que fala a respeito de Educação a Distância - EAD, encontrei este: Blog Brasileiro de Educação a Distância (Educação a Distância), ao ler suas publicações encontrei este tema que está no titulo testa publicação e achei muito relevante este assunto e principalmente esta frase, citada pelo Sr. Fredric Litto presidente da Associação Brasileira de Educação a Distância (ABED), ele diz que:

“O aluno tem de ser capaz de construir o edifício de seu próprio conhecimento”.

Segundo ele, está com os dias contados às relações “prato feito”, nas quais os educadores oferecem uma quantidade limitada de informação que os alunos devem absorver. “Como a popularização da internet, essa lógica não tem como se manter. O aluno hoje busca um novo professor”.

Quando não conhecemos a EAD temos a ilusão de ser mais fácil ou como dizem Por ai, mais “light” realmente é pura ilusão, pois o aluno que pretende buscar mais conhecimento deverá ser mais disciplinado em seus estudos, pois só assim poderá alcançar seus objetivos.

Segundo Litto, o aluno da EAD, apesar de beneficiado pelas facilidades temporais e geográficas, precisa ter mais motivação e disciplina do que o da modalidade presencial; Eu tenho presenciado isso, pois é necessário mais tempo para leitura e participação nas discussões online.

O presidente da ABED traçou o perfil de quem procura a EAD: “São alunos mais maduros, que já trabalham e têm família. Não largam seus cursos, pois dependem deles para o futuro profissional”.

Realmente este tema modificou meus paradigmas frente ao curso a distância.

Ricardo Raul





segunda-feira, 8 de agosto de 2011

Metodologia x Tecnologia


Será que a "Evolução" tecnológica melhorou a "Qualidade" da educação?
Veja este video e tire as suas próprias conclusões.





quarta-feira, 3 de agosto de 2011

Bolsas do ProUni para EAD

Sobraram quase 5 mil bolsas de estudo oferecidas pelo Programa Universidade para Todos (ProUni) nos cursos de ensino superior a distância. O  número absoluto, de 4.813, representa 87% das bolsas remanescentes da primeira chamada do ProUni, o que significa que quase nove em dez bolsas que sobram no programa são do ensino a distância – no ano passado, foram sete em dez (70%).
Para o primeiro semestre deste ano, o MEC liberou 123.170 bolsas do ProUni e sobraram 5.526. Para a Secretaria de Ensino Superior (Sesu) do Ministério da Educação (MEC), a explicação para a sobra de bolsas é uma combinação de falta de interesse dos estudantes e resistência em relação aos cursos de educação à distância.
Especialistas no tema lembram que nem todas as instituições têm convênio com o ProUni e que outra explicação possível para as sobras diz respeito à rejeição de estudantes à entidade que oferece a bolsa. Os dados deste semestre são semelhantes àqueles do mesmo período do ano passado: as bolsas remanescentes representaram 4% do total da oferta.
Para o secretário da Sesu, Luiz Claudio Costa, fatores como a tradição do ensino presencial explicam o menor interesse do aluno sobre a graduação a distância. Mas o representante do MEC também enxerga outra explicação, mais ligada ao fator econômico.
“Existem casos em que as bolsas, na maioria, são parciais. Ou seja, o aluno ainda tem de pagar algo pelo curso”, explica Costa.
Do total de quase 5 mil bolsas remanescentes do ProUni para a educação a distância, feita toda pela internet, 987 são para cursos integrais. “Por ser uma inovação (o curso a distância), existe ainda uma resistência. Há uma necessidade de (o aluno) conhecer melhor o sistema e reconhecer  a educação a distância como uma modalidade de ensino”, afirma o secretário Luiz Claudio Costa.
Outras hipóteses
Colaboradora da Associação Brasileira de Ensino a Distância (Abed), a professora Susane Garrido levanta outras duas  hipóteses baseadas na sua experiência: pode haver falta de divulgação ou a faculdade que interessa ao aluno pode não possuir convênio educativo com o governo  federal.
A questão principal para ela é a resistência a essa modalidade de ensino. A professora afirma que, em países como a Inglaterra e a Alemanha, todas as áreas do conhecimento possuem uma versão virtual – incluindo áreas tradicionais da saúde e da engenharia.
“Isso é possível desde que a estrutura e as tecnologias da instituição estejam adequadas às necessidades de cada curso”, defende.
Vencer o preconceito, na opinião dela, é uma batalha que deverá durar ainda muitos anos.
“A resistência é política”, diz ela, “e não leva em conta a eficácia do curso, a instrumentação tecnológica e o aprendizado.”
Em São Paulo, o governo estadual encontrou no ensino virtual uma forma de expandir os cursos de formação de professores e ampliar o número de profissionais formados em todas as áreas.
Criada em 2009, a Universidade Virtual do Estado de São Paulo (Univesp), fez parceria com as universidades estaduais paulistas (Unesp, Unicamp e USP) e o Centro Paula Souza para abrir as vagas e pôr em prática graduações, pós-graduações e cursos profissionalizante semipresenciais.
Atualmente, segundo o governo estadual, são quase 5 mil vagas oferecidas pela Univesp para cursos superiores que duram até três anos. No caso de Pedagogia, por exemplo, a carga horária total é de 3.390 horas e 40% das aulas do curso são presenciais.

COMO PEDIR UMA BOLSA
PROUNI
A inscrição para bolsas do ProUni na modalidade de educação a distância (EaD) respeita o mesmo processo dos cursos presenciais.
Os prazos para as bolsas também são mesmos e, se há sobras, o MEC realiza novas chamadas.
CURSOS
O estudante que se interessar por um  curso superior à distância pode consultar a página do MEC


terça-feira, 26 de julho de 2011

O que é educação à distância?

Educação a distância é o processo de ensino-aprendizagem, mediado por tecnologias, onde professores e alunos estão separados espacial e/ou temporalmente.
  
É ensino/aprendizagem onde professores e alunos não estão normalmente juntos, fisicamente, mas podem estar conectados, interligados por tecnologias, principalmente as telemáticas, como a Internet. Mas também podem ser utilizados o correio, o rádio, a televisão, o vídeo, o CD-ROM, o telefone, o fax e tecnologias semelhantes.
  
Na expressão "ensino a distância" a ênfase é dada ao papel do professor (como alguém que ensina a distância). Preferimos a palavra "educação" que é mais abrangente, embora nenhuma das expressões seja perfeitamente adequada.
  
Hoje temos a educação presencial, semi-presencial (parte presencial/parte virtual ou a distância) e educação a distância (ou virtual). A presencial é a dos cursos regulares, em qualquer nível, onde professores e alunos se encontram sempre num local físico, chamado sala de aula. É o ensino convencional. A semi-presencial acontece em parte na sala de aula e outra parte a distância, através de tecnologias. A educação a distância pode ter ou não momentos presenciais, mas acontece fundamentalmente com professores e alunos separados fisicamente no espaço e ou no tempo, mas podendo estar juntos através de tecnologias de comunicação.
  
Outro conceito importante é o de educação contínua ou continuada, que se dá no processo de formação constante, de aprender sempre, de aprender em serviço, juntando teoria e prática, refletindo sobre a própria experiência, ampliando-a com novas informações e relações.
  
A educação a distância pode ser feita nos mesmos níveis que o ensino regular. No ensino fundamental, médio, superior e na pós-graduação. É mais adequado para a educação de adultos, principalmente para aqueles que já têm experiência consolidada de aprendizagem individual e de pesquisa, como acontece no ensino de pós-graduação e também no de graduação.
  
Há modelos exclusivos de instituições de educação a distância, que só oferecem programas nessa modalidade, como a Open University da Inglaterra ou a Universidade Nacional a Distância da Espanha. A maior parte das instituições que oferecem cursos a distância também o fazem no ensino presencial. Esse é o modelo atual predominante no Brasil.
  
As tecnologias interativas, sobretudo, vêm evidenciando, na educação a distância, o que deveria ser o cerne de qualquer processo de educação: a interação e a interlocução entre todos os que estão envolvidos nesse processo.
  
Na medida em que avançam as tecnologias de comunicação virtual (que conectam pessoas que estão distantes fisicamente como a Internet, telecomunicações, videoconferência, redes de alta velocidade) o conceito de presencialidade também se altera. Poderemos ter professores externos compartilhando determinadas aulas, um professor de fora "entrando" com sua imagem e voz, na aula de outro professor... Haverá, assim, um intercâmbio maior de saberes, possibilitando que cada professor colabore, com seus conhecimentos específicos, no processo de construção do conhecimento, muitas vezes a distância.
  
O conceito de curso, de aula também muda. Hoje, ainda entendemos por aula um espaço e um tempo determinados. Mas, esse tempo e esse espaço, cada vez mais, serão flexíveis. O professor continuará "dando aula", e enriquecerá esse processo com as possibilidades que as tecnologias interativas proporcionam: para receber e responder mensagens dos alunos, criar listas de discussão e alimentar continuamente os debates e pesquisas com textos, páginas da Internet, até mesmo fora do horário específico da aula. Há uma possibilidade cada vez mais acentuada de estarmos todos presentes em muitos tempos e espaços diferentes. Assim, tanto professores quanto alunos estarão motivados, entendendo "aula" como pesquisa e intercâmbio. Nesse processo, o papel do professor vem sendo redimensionado e cada vez mais ele se torna um supervisor, um animador, um incentivador dos alunos na instigante aventura do conhecimento.
  
As crianças, pela especificidade de suas necessidades de desenvolvimento e socialização, não podem prescindir do contato físico, da interação. Mas nos cursos médios e superiores, o virtual, provavelmente, superará o presencial. Haverá, então, uma grande reorganização das escolas. Edifícios menores. Menos salas de aula e mais salas ambiente, salas de pesquisa, de encontro, interconectadas. A casa e o escritório serão, também, lugares importantes de aprendizagem.
  
Poderemos também oferecer cursos predominantemente presenciais e outros predominantemente virtuais. Isso dependerá da área de conhecimento, das necessidades concretas do currículo ou para aproveitar melhor especialistas de outras instituições, que seria difícil contratar.
  
Estamos numa fase de transição na educação a distância. Muitas organizações estão se limitando a transpor para o virtual adaptações do ensino presencial (aula multiplicada ou disponibilizada). Há um predomínio de interação virtual fria (formulários, rotinas, provas, e-mail) e alguma interação on-line (pessoas conectadas ao mesmo tempo, em lugares diferentes). Apesar disso, já é perceptível que começamos a passar dos modelos predominantemente individuais para os grupais na educação a distância. Das mídias unidirecionais, como o jornal, a televisão e o rádio, caminhamos para mídias mais interativas e mesmo os meios de comunicação tradicionais buscam novas formas de interação. Da comunicação off-line estamos evoluindo para um mix de comunicação off e on-line (em tempo real).
  
Educação a distância não é um "fast-food" em que o aluno se serve de algo pronto. É uma prática que permite um equilíbrio entre as necessidades e habilidades individuais e as do grupo - de forma presencial e virtual. Nessa perspectiva, é possível avançar rapidamente, trocar experiências, esclarecer dúvidas e inferir resultados. De agora em diante, as práticas educativas, cada vez mais, vão combinar cursos presenciais com virtuais, uma parte dos cursos presenciais será feita virtualmente, uma parte dos cursos a distância será feita de forma presencial ou virtual-presencial, ou seja, vendo-nos e ouvindo-nos, intercalando períodos de pesquisa individual com outros de pesquisa e comunicação conjunta. Alguns cursos poderemos fazê-los sozinhos, com a orientação virtual de um tutor, e em outros será importante compartilhar vivências, experiências, idéias.
  
A Internet está caminhando para ser audiovisual, para transmissão em tempo real de som e imagem (tecnologias streaming, que permitem ver o professor numa tela, acompanhar o resumo do que fala e fazer perguntas ou comentários). Cada vez será mais fácil fazer integrações mais profundas entre TV e WEB (a parte da Internet que nos permite navegar, fazer pesquisas...). Enquanto assiste a determinado programa, o telespectador começa a poder acessar simultaneamente às informações que achar interessantes sobre o programa, acessando o site da programadora na Internet ou outros bancos de dados.
  
As possibilidades educacionais que se abrem são fantásticas. Com o alargamento da banda de transmissão, como acontece na TV a cabo, torna-se mais fácil poder ver-nos e ouvir-nos a distância. Muitos cursos poderão ser realizados a distância com som e imagem, principalmente cursos de atualização, de extensão. As possibilidades de interação serão diretamente proporcionais ao número de pessoas envolvidas.
  
Teremos aulas a distância com possibilidade de interação on-line (ao vivo) e aulas presenciais com interação a distância.
  
Algumas organizações e cursos oferecerão tecnologias avançadas dentro de uma visão conservadora (só visando o lucro, multiplicando o número de alunos com poucos professores). Outras oferecerão cursos de qualidade, integrando tecnologias e propostas pedagógicas inovadoras, com foco na aprendizagem e com um mix de uso de tecnologias: ora com momentos presenciais; ora de ensino on-line (pessoas conectadas ao mesmo tempo, em lugares diferentes); adaptação ao ritmo pessoal; interação grupal; diferentes formas de avaliação, que poderá também ser mais personalizada e a partir de níveis diferenciados de visão pedagógica.
  
O processo de mudança na educação a distância não é uniforme nem fácil. Iremos mudando aos poucos, em todos os níveis e modalidades educacionais. Há uma grande desigualdade econômica, de acesso, de maturidade, de motivação das pessoas. Alguns estão preparados para a mudança, outros muitos não. É difícil mudar padrões adquiridos (gerenciais, atitudinais) das organizações, governos, dos profissionais e da sociedade. E a maioria não tem acesso a esses recursos tecnológicos, que podem democratizar o acesso à informação. Por isso, é da maior relevância possibilitar a todos o acesso às tecnologias, à informação significativa e à mediação de professores efetivamente preparados para a sua utilização inovadora.